Em razão da ameaça de dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como zika e chikungunya, a Sala de Situação Municipal, instituída pela secretaria de Saúde, promoveu na semana passada uma reunião com diversas lideranças dos setores público e privado para discutir medidas efetivas de combate ao mosquito.
O encontro contou com a participação do enfermeiro da Superintendência Regional de Saúde de São Mateus, Leonardo Costa Barbosa. Durante sua explanação, o enfermeiro explicou que a possibilidade de ocorrer surto de dengue dentro do território é fácil, porque as pessoas circulam por outros lugares, onde são picadas por mosquitos contaminados, e assim, trazem a doença para as suas regiões, ao serem picados por outros mosquitos que acabam transmitindo para outras pessoas. “Então, o que a gente precisa fazer para controlar as arboviroses é combater o vetor, porém, isso é difícil, porque não depende unicamente do agente de endemia com o trabalho de casa em casa. É mais complicado. Depende de uma mudança de hábito e cultura por parte da população”, afirmou.
Segundo a chefe de Vigilância Ambiental em Saúde, Letícia Pianna, devido à proximidade com Barra de São Francisco, onde existe surto da doença, o município está em estado de alerta. “Nós estamos cuidando para manter a situação sob controle. O setor de vigilância epidemiológica intensificou o trabalho de combate ao mosquito, com visitas e vistoria nas casas, mas, se a população não colaborar tomando as precauções para a não proliferação do mosquito, a situação poderá se complicar”, disse.
Conforme boletim de notificação da dengue, esse ano Vila Pavão teve 52 casos suspeitos. Desses, 29 foram descartados, 07 foram confirmados e 16 estão sendo investigados.