Carisa Barker doa plasma duas vezes por semana. Que boa ação! Afinal, o plasma pode salvar vidas. Mas por trás da tal boa ação está o consumismo.
Compradora compulsiva, a americana de 20 anos, moradora de Layton (Utah, EUA), doa plasma em troca de dinheiro. Na verdade, tecnicamente, não é uma doação. Trata-se de uma venda.
Com o dinheiro obtido com a “doação”, Carisa vai a shoppings. Gastar, gastar, gastar…
“Sou compulsiva. Se pudesse, iria às compras todos os dias”, disse a americana, de acordo com reportagem do “NY Post”
Em um ano, o plasma de Carisa lhe rende o equivalente a R$ 13,5 mil.
“É um dinheiro extra, mas um dinheiro que eu gasto sem ter que trabalhar duro para ganhá-lo. Que eu saiba não há riscos, e os meus pais estão cientes”, comentou Carisa, que começou a doar plasma no meio do ano passado após sugestão de uma amiga.
O plasma é a parte líquida do sangue, correspondendo a 55% do volume total. Nele, proteínas, sais minerais, gás carbônico e outras substâncias estão dissolvidos em água. O material sanguíneo é usado em grande número de terapias a pessoas com doenças raras e graves, como desordens de imunodeficiência, hemofilia e angioedema hereditário.